Setor Família Neópolis

Pós encontros ECC

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Calendário 2012

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Inglaterra: Perca da referência da família “tradicional” na base dos recentes atos de vandalismo no país, afirma jornalista inglês




Anos de políticas anti-familiares criaram o “caldo de cultura” de onde saíram os baderneiros que incendiaram numerosos bairros de cidades inglesas, escreveu Max Hastings, do jornal “The Mail” de Londres.
Os depredadores obedeciam a palavras-de-ordem ideológicas
esquerdistas e anticapitalistas. Eles agiram assim não porque fossem pobres ou marginados ou por alguma razão racial ou religiosa: “Nós fazemos o que nos dá na telha”, dizia, com um caro Blackberry na mão, uma agitadora à BBC.
Se havia iletrados ou desempregados era por desinteresse pessoal. Eram “animais selvagens” da era digital, escreveu o articulista. Por quê?
Porque não mostravam sequer percepção da diferença entre o bem e o mal, só respondendo a impulsos animais: embebedar-se, praticar sexo, destruir a propriedade dos outros.
Nem pobres, nem marginados:
mas produto de políticas contra a família
Seu único conhecimento profundo: videojogos digitais e redes sociais. Sua fonte de subsistência: planos sociais e, sobretudo, as pensões dos pais perpetuamente ausentes.
Eles são o produto de anos de políticas que foram desfazendo a família e promovendo falsas alternativas como sendo novas formas equiparáveis moral e legalmente: “famílias monoparentais”, maternidade ou paternidade solteira e a conseguinte desaparição da vida do lar onde se formam as crianças.
A geração selvagem assim formada voltou-se para o vandalismo, a insociabilidade, a obscenidade e a violência como se a vida se reduzisse a um videojogo de mata-mata e destrói-destrói.
A revolução nas escolas, paralela à revolução na família, promoveu a tolerância total, a ausência de disciplina, de juízo e de ordem.
As leis, os juízes e a polícia foram orientados contra os pais, as autoridades educativas contra os professores, e, por sua vez, os “direitos humanos” contra pais, educadores, Justiça, leis e polícia.
Para salvar a sociedade: promover o casamento tradicional

O resultado, conclui o jornalista, está agora evidente: uma vasta, amoral e brutal subcultura de jovens arredios ao trabalho ou aos afazeres domésticos, convencidos de que não há código moral que puna uma vida anti-social, ou até criminal de celular na mão.
O fabrico dessa geração custou bilhões de libras em planos ditos “sociais” para manter situações antifamiliares.
Os dogmas socialistas e libertários triunfaram: um dos produtos desse “triunfo” foi a explosão de vandalismo nos bairros “burgueses” de Londres.
É imperioso restaurar a família sobre suas bases mais sólidas ‒ o Sacramento do Matrimônio ‒ restaurando em sua devida dignidade o casamento tradicional.

Luis Dufaur
Fonte: Blog Carmadélio

Você tem filhos? Leia Isso!


Jovens mães aflitas me têm procurado aos prantos, culpadas, acusadas, encurraladas, escravas, perdidas. “Não consigo!”, “Não dou conta!”, é o discurso unânime. De que não dão conta essas mãezinhas? O que as aflige? O que as faz chorar? Qual a acusação que as afoga em culpa? Que terror as tortura e escraviza?
Artificialismo! Teorias! Sim, teorias e mais teorias! Na melhor das intenções e em cumprimento fiel ao seu dever, pedagogos, psicólogos, pediatras, educadores disponibilizam toneladas de teorias sobre cada passo das crianças. Os profissionais desejam, é certo, instruir, orientar pais e mestres sobre educação de crianças e adolescentes. Nada contra, exceto por três fatos: a teoria não pode tornar-se tirania. Não deve, igualmente, tornar-se lei absoluta e impessoal, regra a ser seguida acima do discernimento e sabedoria dos pais. Acima de tudo há, na família equilibrada e, em especial naquela que busca viver o Evangelho, um maravilhoso mecanismo regulador de crises e promotor da autêntica educação que se chama relacionamento familiar sadio. Em outras palavras, a família sadia se auto-regula através de seus relacionamentos internos.
Quando vejo a enxurrada de teorias que pais e educadores se auto-impõem, fico a me perguntar se no passado as famílias não enfrentavam crises naturais de amadurecimento como ciúmes, invejas entre irmãos, regressões, crises da pré-adolescência e da adolescência, angústias infantis, pesadelos, insônia dos pimpolhos e consequentemente dos pais.
Fico a me questionar se todos os filhos comiam bem e em quantidade adequada, se havia álcool em gel à disposição e mesmo se existiam bactérias. Será que todos aprendiam tudo na escola no tempo adequado e do jeito que os outros aprendiam? Será que havia um perfeito e adequado controle da micção, da defecação? Que teorias regulamentavam tudo isso? A resposta me parece clara, embora simplória: as famílias se auto-regulavam por meio das relações interpessoais.
Pergunto-me em que base foram feitas as pesquisas que estabelecem “idades adequadas” para tudo o que se pode imaginar: mamar, sentar-se, nascerem os dentes, não mais fazer pipi ou cocô fora do aparelho, aprender a ler, a escrever, a contar, a traçar uma reta, a desenhar uma curva, somar, diminuir, dividir, multiplicar. Essas datas-limite enlouquecem os pais cujos filhos não correspondem ao prazo máximo. As primeiras pesquisas, estou certa, têm origem americana. Outras brasileiras as substituíram, certamente e, seguramente as adaptaram à nossa realidade sócio-cultural e, espera-se, têm base científica e isenta de ideologias.
Entretanto, talvez exatamente por teorizarem, deixam pouco espaço para a individualidade da criança e da família, pouco campo para a mobilidade e soberania dos pais e – desastre supremo! – caso estejam ligadas a ideologias podem mesmo chegar a apregoar a ingerência do Estado sobre a família, ainda que através da escola.
Não culpo, porém, nem as teorias, nem os pesquisadores. Aquelas cumprem seu dever de ser parâmetro para os educadores e pais. Esses correspondem solicita e dedicadamente à sua profissão. Ao observar a tirania da teoria sobre os jovens pais aflitos, só posso ressaltar o fenômeno da exacerbada auto-exigência de da felicidade perfeita para os filhos. Os pais, coitados, precisam funcionar como deuses. Tomam sobre si a carga absolutamente insuportável de garantir a felicidade dos filhos, coisa que só mesmo Deus pode fazer.
É preciso ressaltar também a descaracterização da família e o número ínfimo de filhos: o mínimo “necessário” para satisfazer o ego dos pais. Com famílias descaracterizadas e poucos filhos, ocorre o fenômeno de que esses são vistos como o centro da existência familiar. Manipulam os pais, que passam a obedecer-lhes servil e prontamente. Qualquer contrariedade os fará “infelizes” e os pais, escravos dos filhos, perdidos e sem autoridade, fazem-lhes todas as vontades gerando futuros inseguros incapazes de corresponder às exigências do amor que se doa, egoístas contumazes que teimam em fazer o mundo girar em torno a si.
Famílias descaracterizadas e com poucos filhos (o que, em alguns casos, dá mais ou menos na mesma coisa) tendem a perder plena capacidade da auto-regulação. Os relacionamentos são insatisfatórios e, portanto, insuficientes para a auto-regulação. Além disso, os pais interferem tanto no relacionamento dos filhos que lhes tiram a chance de amadurecer através de conclusões próprias retiradas da experiência relacional com os irmãos, primos, avós, amigos.
Resultado: a maioria das crises e necessidades não é resolvida de forma natural, em processo de amadurecimento com perdas e ganhos. Ficam reduzidas as chances de educação espontânea e experimentação típica de todo aprendizado. A regra é evitar perdas e frustrações a qualquer custo, incluindo o sacrifício e renúncia por amor ao outro.
Quanto aos ganhos, estarão longe de ser profundos, pessoais, resultados de uma maturidade natural. Tendem a ser “habilmente” promovidos e festejados pelos pais em um artificialismo estarrecedor. O resultado já é visível na geração de adolescentes que temos: elevada capacidade intelectual contrastante com superficialidade relacional, incapacidade para as renúncias do amor autêntico, psiquismo frágil, quebradiço.
Não há espaço para falar sobre o grande regulador das relações familiares e humanas em geral: o Evangelho. Fico devendo. Até que surja a oportunidade, rezo e torço para que as jovens mães aflitas descubram os imensos benefícios da vida familiar “natural”, livre das correntes da teoria, onde ganhar ou perder, “estar bem” ou não importam bem menos que amar e ser amado. Onde as teorias são bem vindas, mas tem seu lugar e perdem o estranho poder de tirania a elas atribuído.
Libertos da culpa, da escravidão auto-imposta, sem desprezar o ensinamento dos estudiosos, entendam os jovens pais que educar, por definição, é ajudar a “tirar de dentro”. É levar ao pleno desabrochar o filho amado de Deus a eles confiado para que o ensinem a amar, a ser amado, a vencer, pela fé e pela caridade, pelo relacionamento sadio e de intensa confiança, os desafios a eles reservados pela vida.





Emmir Nogueira
Fonte: Blog Carmadélio

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Adiamento do Pós encontro do ECRI dia 27/8

A Equipe dirigente do ECRI informa aos pais e responsáveis, que o Pós Encontro que se realizaria neste sábado às 17:00 horas, em Capim Macio, será cancelado, pela existência de outros eventos paroquiais no mesmo horário, e não haver um outro local disponível para a realização do mesmo. Desde já pedimos desculpas pelos transtornos e ficando mantido o próximo Pós Encontro para o dia 10/09, em Neópolis.

Novo Canal de Comunicação

Queremos informar que a partir de agora  a Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, dispõe de um novo canal de evangelização, informação e integração entre todos os paroquianos e a comunidade em geral. Trata-se do blog http://setorfamilia.blogspot.com, que será utilizado pelo Setor Família da Paróquia, que é composto pela Pastoral Familiar, ECC, ECRI e Terapia Comunitária, para as informações referentes às suas atividades, à formação de seus agentes e outras relacionadas à ação de bem informar e evangelizar nossa comunidade.

Pós encontro do dia 23/08

No dia 23/08, terça-feira passada, foi realizado o nosso 11º pós encontro do ano, (o 2º após o encontro), onde o casal ligação setorial sul, João Maria e Janeide, falaram para os mais de 40 casais presentes, sobre os Objetivos, Espírito e Espiritualidade do ECC, seu organograma e seu funcionamento. Em seguida, houve um momento em que uma equipe da Pastoral da Música, fez uma breve apresentação do serviço da referida Pastoral, fazendo um convite para que os casais que se identificaram, comparecessem às reuniões, às sextas-feiras no Centro Pastoral de Neópolis.

 O nosso próximo pós encontro será no dia 06/09, às 20 horas, no Centro Pastoral Dom Heitor, em Neópolis, dentro da temática do mês da Bíblia.
Lembramos ainda para os que ainda não fizeram, que o recadastramento pode ser feito via blog, no finalzinho da página. 

Ser bem casado faz bem a saúde do coração, afirma pesquisa



Uma união satisfatória aumenta em três vezes a chance de sobrevivência a longo prazo após cirurgias de pontes de safena, indica pesquisa americana. Estar em um casamento feliz faz bem ao coração.
É o que mostra uma pesquisa americana publicada no periódico especializado Health Psychology, da American Psychological Association. De acordo com o estudo da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos,pessoas casadas têm até três vezes mais chances de permanecerem vivas 15 anos após uma cirurgia de revascularização cardíaca, também conhecida como ponte de safena ou mamária.
“Existe algo em um bom relacionamento que ajuda as pessoas a permanecerem no curso da vida”, diz Kathleen King, coordenadora da pesquisa. Segundo Harry Reis, coautor do estudo, o efeito da satisfação no casamento é tão importante para a sobrevivência após a cirurgia quanto outros fatores de risco, tais como tabagismo, obesidade e hipertensão.
Mas o casamento desempenha vantagens diferentes para homens e mulheres. Para eles, o matrimônio está relacionado a altas taxas de sobrevivência — quanto mais satisfatória a relação, maior será a sobrevivência.
Para as mulheres, a qualidade do enlace é ainda mais importante. Enquanto casamentos infelizes não fornecem praticamente nenhum benefício à sobrevivência, os relacionamentos satisfatórios aumentaram em quase quatro vezes as chances da mulher sobreviver. “A recompensa da felicidade conjugal é mais forte nas mulheres. Por isso, elas devem buscar essa felicidade para terem a recompensa na saúde”, diz Reis.
Pesquisa
No estudo, foram avaliadas 225 pessoas que fizeram uma cirurgia de ponte de safena entre 1987 e 1990. Todos os casados foram questionados sobre sua satisfação com o casamento um ano após a cirurgia. Houve ainda ajuste de idade, sexo, educação, casos de depressão, tabagismo e outros fatores que afetam a sobrevivência para doenças cardiovasculares.
Quinze anos após a cirurgia, 83% das esposas felizes ainda estavam vivas, frente a 28% das que eram infelizes no casamento e 27% das solteiras. O índice de sobrevivência para os maridos felizes também foi de 83%. Mas aqueles nem tão felizes assim também tiveram taxas elevadas. Homens em uniões não muito satisfatórias tiveram um índice de sobrevivência de 60%, significativamente melhor do que os 36% dos homens não casados.
“A cirurgia de ponte de safena coronária já foi vista como uma cura milagrosa para doenças cardíacas”, diz King. “Mas agora nós sabemos que para a maioria dos pacientes, os enxertos são temporários, e ainda mais suscetíveis a entupimentos e doenças do que as artérias naturais do local.” No estudo, os autores citam ainda pesquisas anteriores que apontam que pessoas que têm um casamento com baixa hostilidade são menos suscetíveis a um tipo de inflamação relacionada às doenças cardíacas.
Fonte: Amigos em Cristo

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Família, célula mater da sociedade




Em agosto, a minha lembrança se volta para o meu pai, que já repousa em Deus na eternidade. Dia dez era data de seu nascimento e, quase sempre, coincidia com o fim de semana do Dia os Pais. Ele gostava muito de ganhar presentes, por isso nutria a expectativa de receber dois presentes. Sabendo disso, a família inteira caprichava em fazer a sua alegria.

Eu tive a graça de conviver com meu pai, de viver as realidades próprias de ser família, com muitos desafios e grandes alegrias; minha vida foi se construindo com a presença do meu pai, Francisco, minha mãe, Anita, e de meus cinco irmãos: Antonio, Aparecida, Iracema, Yara, e Bernadette.

O sentido de família pode diferenciar-se de pessoa para pessoa e de épocas, a realidade é dinâmica e as mudanças sociais acontecem.

Na “Carta às Famílias”, o beato João Paulo II declara: “Através da comunhão de pessoas, que se realiza no matrimônio, o homem e a mulher dão início à família. A família é realmente uma comunidade de pessoas, para quem o modo próprio de existir e viver juntas é como comunidade de pessoas unidas no amor”.

Em nossos dias, muitas famílias não vivem a realidade de ter o pai, a mãe, os filhos agregados numa mesma casa. Cresce em nossa sociedade o número de famílias sem pai ou sem mãe, ou sem filhos.

Há famílias que não vivem juntas, na mesma residência, porque os filhos saem para trabalhar ou estudar fora, até pais e mães, por necessidade de buscar o sustento familiar, acabam mal se encontrando por causa dos horários diferentes de trabalho. Assim como há membros que migram para outras regiões e nações por conta de melhores salários, ou ainda pais que se separaram formando outras famílias. Uma coisa é certa, “a família é a célula mater da sociedade”. A vida em família é uma iniciação à vida da sociedade, percebo isso hoje com mais clareza vivendo na comunidade.

Hoje se fala em três níveis de laços familiares, todos importantes para o ser humano: família nuclear, nossa família com nossos pais e irmãos; família parental na qual nossa família nuclear está inclusa, que são nossos parentes, avós, tios, primos; e uma família muito maior chamada humanidade, à qual todos nós pertencemos, pois somos filhos e filhas de Deus, que é Pai de todos, porque faz brilhar o sol sobre bons e maus e porque com Seu amor abraça todas as criaturas.

Deus mesmo escolheu uma família para estar entre nós; com mãe e pai Jesus viveu entre nós para nos ensinar que é possível, pela fidelidade, oração e trabalho vencer este mundo com o alvo no Céu. Por isso a “família é a Igreja doméstica”, na qual os filhos são preparados para uma missão específica: homens novos para um Mundo Novo.

O que concretiza o ser família não são os laços de sangue, muito menos o desejo de permanecer próximos fisicamente, mas o amor que une, espera, e suporta com paciência cada etapa, porque ele não passa jamais, só cresce, vence no testemunho, gerando novas sementes. É por isso que nenhuma instituição substitui o valor e a força da família!

Luzia Santiago
Cofundadora da Comunidade Canção Nova